Laboratório Confiance e Pardini estão apoiando a última fase da pesquisa EPICOVID-19 BR realizada pela FAPESP, o mais amplo estudo sobre a prevalência de infecção da COVID-19 realizado no país. Projetado originalmente em seis etapas, o EPICOVID-19 BR tem como objetivo estimar o percentual de brasileiros infectados com o SARS-CoV-2 por idade, gênero, condição econômica, município e região geográfica; determinar o percentual de assintomáticos; avaliar sintomas e letalidade, além de oferecer subsídio para políticas públicas e medidas de isolamento social. Nas quatro fases iniciais foram testadas quase 100.000 pessoas em 133 municípios do território nacional.

“O EPICOVID-19 BR é o mais abrangente estudo epidemiológico sendo feito no Brasil com relação à presente epidemia de coronavírus. Seus resultados terão impacto no entendimento da imunidade coletiva, da taxa de contágio e, por conseguinte no retorno das atividades”, diz Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP.

“A continuação do EPICOVID19, é essencial para a compreensão da evolução do coronavírus no Brasil. O estudo já mostrou que as crianças têm risco de infecção semelhante aos adultos, que a maioria dos infectados apresenta sintomas e que os mais pobres possuem mais risco de infecção do que os mais ricos. A nova fase permitirá que o estudo siga produzindo conhecimento para o enfrentamento do coronavírus no Brasil e no mundo”, diz Pedro Hallal, reitor da UFPEL e coordenador-geral da EPICOVID- 19 BR.

Serão avaliados os níveis de infecção nos mesmos 133 municípios. A cidade de Campinas será dividida em 25 setores onde serão selecionados aleatoriamente 8 domicílios em cada setor. Em cada um dos domicílios, os participantes da pesquisa, respondem a um questionário com 15 questões sobre escolaridade, cor da pele, atividade econômica e condições de saúde, e TODOS OS MORADORES SERÃO testados para a identificação de anticorpos contra o SARS-CoV-2. O inquérito utilizará testes sorológico para identificação dos anticorpos SARS- CoV-2 da classe IgG presente no soro. Estes testes permitirão aos moradores saberem se já tiveram contato com o vírus e se desenvolveram resposta de anticorpos ao mesmo, indicando proteção eventual.

O inquérito utilizará testes sorológico para identificação dos anticorpos SARS- CoV-2 da classe IgG presente no soro. Estes testes permitirão aos moradores saberem se já tiveram contato com o vírus e se desenvolveram resposta de anticorpos ao mesmo, indicando proteção eventual.