Os produtos devem ser sempre utilizados de acordo com as recomendações do fabricante. Isso ocorre porque os vários componentes de uma formulação de vacina (adjuvantes, estabilizantes, conservantes e antígenos vivos ou inativados) podem afetar componentes de outra vacina simplesmente pela mistura em uma seringa.
As vacinas combinadas (vacinas múltiplas na mesma formulação) exigiram anos de investigação para garantir que a segurança e a capacidade protetora (imunogenicidade) permanecessem inalteradas.

São vacinas que fornecem proteção contra mais de uma doença com uma única injeção. Exemplos: tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora; a penta bacteriana acelular, que oferece proteção contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus; a hepatite A e B, que protege contra ambas as hepatites; a hexa acelular, contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus e hepatite B; a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola; a tríplice bacteriana, contra difteria, tétano e coqueluche, entre outras.

Não é necessário. O lema da vacinação é “dose dada é dose contada”. Caso uma dose tenha sido tomada há muito tempo, deve-se continuar o esquema, observando o intervalo de tempo entre as próximas doses.
Por exemplo: são necessárias três doses para se proteger contra a hepatite B. Se o paciente tomou apenas a primeira dose, deve completar o esquema tomando as duas doses restantes, independentemente do intervalo de tempo decorrido.

Não é verdade. A evidência científica mostra que a administração simultânea de várias vacinas não aumenta os efeitos nocivos no sistema imunitário das crianças. Eles são expostos a centenas de substâncias estranhas todos os dias, que desencadeiam uma resposta imunológica. A simples alimentação traz novos antígenos para o corpo, e muitas bactérias vivem na boca e no nariz. Uma criança está muito mais exposta aos antígenos da gripe ou dor de garganta do que às vacinas.

As principais vantagens de administrar várias vacinas ao mesmo tempo são: menos visitas ao centro de saúde ou hospital, o que poupa tempo e dinheiro; e uma maior probabilidade de o programa de vacinação ser concluído. Além disso, são administradas menos injeções quando é possível receber uma vacinação combinada – por exemplo, contra sarampo, caxumba e rubéola.

Somente pessoas com alergias graves ao ovo, como urticária e reações anafiláticas, não devem receber vacinas que contenham esse componente. É importante consultar um médico, pois só ele poderá determinar se há alguma contraindicação à vacinação.